A inovação indica o processo de invenção, investigação e criação do novo. Tal é indissociável da missão própria do ensino superior. É verdade que noutros contextos a inovação costuma ser contraposta à tradição. Mas não é assim numa Universidade que sabe de onde veio, onde está e para onde quer ir. Em meio universitário também há transmissão, naturalmente. Mas inovar significa ter os olhos postos (+) no futuro que no passado, estar (+) aberto ao novo, ao (+) relevante, ao que (+) valor terá, especialmente num quadro de crescente imprevisibilidade.
Num contexto de incerteza é indispensável elevar continuamente os padrões de ensino, investigação e transferência de conhecimento. Responder-lhe requer o desenvolvimento de um espírito inovador; solicita a ousadia de motivar pensamento “divergente e criativo”, como nos ensina a Psicologia, capaz de lidar com o imprevisto de forma original. É suposto que um ensino (+) focado nas competências dos nossos estudantes lhes proporcione aquela formação (+) objetiva e integral que, depois, lhes permitirá surfar o inesperado, aproveitando até os ventos contrários. Assim saberão responder com imaginação aos múltiplos desafios da sociedade do conhecimento.
A inovação não pode ser uma prática isolada. Um projeto inovador é o que responde a uma necessidade organizacional de diferenciação estratégica. Esta é a meta; aquele o processo para a atingir. Uma Universidade inovadora, como é a UBI, tem de pensar, sistematizar e executar conscientemente o seu projeto de desenvolvimento estratégico. Sabemos que o risco, a diferenciação, a diversificação, as expetativas, as contingências, mas também a confiança, a colaboração, a qualidade, o valor, …, são determinantes do processo inovador. O que almejamos é impulsionar e projetar cada vez (+) a UBI no futuro. Juntos, saberemos potenciar (+) o que cada um trouxer de positivo.
É um dado de facto: a dinâmica competitiva veio para ficar, a todos os níveis. A UBI tem de assumir verdadeiramente a sua missão e o seu espírito próprio ─ qualificação de alto nível ─ focando-se no que faz de forma superior, enfatizando os aspetos que a diferenciam e procurando as melhores soluções para fazer das suas fraquezas forças. A Universidade tem de continuar a ser relevante para a sociedade através da criação de conhecimento, encontrando soluções para problemas complexos, procurando sempre a melhor forma de criar e transmitir ciência, tecnologia, cultura, e de, nisso, inspirar os seus alunos e graduados. Faremos por merecer essa confiança.
Apesar dos processos de inovação serem complexos e imprevisíveis, devem ser encarados, e geridos, de forma a alcançar os melhores resultados para a Universidade. Os resultados obtidos podem ser muito significativos. É possível conseguir ganhos de eficiência através da coordenação harmoniosa de recursos; é desejável encorajar o desenvolvimento de novas ideias e contribuir, deste modo, para alavancar o impacto presente e futuro da UBI.
O Movimento SERVIR (+) considera essencial promover uma cultura de inovação na UBI. Urge encontrar e implementar soluções ousadas para os desafios atualmente enfrentados pela Universidade e as suas faculdades. Uma cultura de inovação supõe o envolvimento de toda a comunidade académica; respeita a singularidade e o contributo original de cada um/a; incentiva o pensamento colaborativo quanto a oportunidades; valoriza todas as abordagens e soluções criativas.
O Movimento SERVIR (+) UBI assume o compromisso de Inovar (+) para melhor. O Conselho Geral e a liderança do futuro reitor irão desempenhar um papel crucial na promoção da cultura de inovação que aqui apresentamos e defendemos para as vertentes pedagógica, científica, tecnológica, artística, cultural, social e ambiental.
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