Em Tempo de Pandemia, Privilegiar as Pessoas

Em tempo de pandemia, privilegiar as pessoas. Vivemos tempo estranhos, novos talvez, pelo menos na forma, porque de facto as pandemias são cíclicas e algumas, no passado, com efeitos devastadores. Não há aspetos positivos quando, por qualquer razão, morrem pessoas, mas há ilações a tirar e, nalguns casos, esperançosas. Numa primeira análise, há uma ilação que sobressai, perante uma ameaça desconhecida, nem num só momento se hesitou em proteger as pessoas. Foi esse o foco principal, na Europa, em Portugal e na UBI, proteger as pessoas foi a prioridade. Em momento oportuno o movimento SERVIR (+) optou por cancelar todas as formas de campanha. Considerámos, e creio que corretamente, que era tempo de mais ação e menos palavras. Acresce que o líder deste movimento, e proposta do movimento SERVIR (+) para uma candidatura a reitor, pelas funções que desempenha, seria mais útil à comunidade Ubiana com uma dedicação exclusiva à manutenção da segurança. Com a tutela dos serviços técnicos, coube-lhe a tarefa de assegurar que todos aqueles que, presencialmente, tiveram de se deslocar aos espaços da UBI: alunos deslocados que se viram retidos na UBI; funcionários que garantiram o funcionamento da Universidade; docentes que por força da sua investigação ou cargos de gestão o tiveram de fazer, o fizessem em segurança.Penso que foi a estratégia correta. Neste momento de desconfinamento, em que a única certeza é a incerteza, apostamos num regresso consciente. Estamos certos que contaremos com a mesma tranquilidade, discrição, e firmeza no regresso à atividade da UBI. Esta é a nossa génese: privilegiar a ação às palavras, mas acima de tudo, hoje e sempre, colocar a nossa ação ao serviço das pessoas.

Fernando Santos
Departamento de Electromecânica
Faculdade de Engenharia



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